Balanço do Flamengo desmente Landim e deixa Nação preocupada

Foto: Gilvan de Souza /CRF - O presidente do Flamengo não assumiu, mas sentiu a pressão da torcida
Foto: Gilvan de Souza /CRF - O presidente do Flamengo não assumiu, mas sentiu a pressão da torcida

Flamengo tem movimentações nos bastidores

Flamengo vem passando por uma fase conturbada com sua torcida, diante do que vem apresentando dentro de campo. Mesmo após encerrar sequência negativa de três jogos sem vencer, superando o Amazonas no jogo de ida da Copa do Brasil, por 1 a 0, na última quarta-feira (1), no Maracanã, não isentou o elenco e a comissão técnica das vaias no decorrer do segundo tempo. Entretanto, o problema não está apenas dentro de campo.

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Isso porque, em entrevista ao portal GE, o presidente Rodolfo Landim destacou que é à prova de pressão e apresentou um temor de que vá assumir a presidência do Flamengo não tenha a mesma responsabilidade financeira com o clube. Mas, o balanço aprovado nesta semana pelo Conselho Deliberativo do Flamengo prova o contrário.

Foto: Delmiro Junior/Photo Premium/Gazeta Press

As despesas operacionais com o futebol do Flamengo em 2023 estouraram o orçamento. E o fator principal para que isso acontecesse foram as decisões do presidente em resposta à pressão que a torcida realizou, que resultou nas demissões dos técnicos Vitor Pereira e Jorge Sampaoli. Ambos fizeram um trabalho bem abaixo no clube, em um ano sem conquista de títulos mesmo diante do investimento no elenco.

Não sede a pressão?

Detalhado no relatório que foi apresentado ao conselho apontou que houve “incremento das despesas operacionais acima do orçado, principalmente por rescisões das comissões técnicas de Jorge Sampaoli e Vitor Pereira”, que custaram R$ 29 milhões juntas ao Flamengo. Esse valor, inclusive, corresponde a cerca de 2% da receita em 2023. Por conta disso, os conselheiros chegaram a pedir a abertura de inquérito contra Landim.

Foto: Landim / Divulgação

Isso porque, juntando os mandatos do presidente no Flamengo, os gastos com rescisões contratuais de técnico superaram R$ 50 milhões. Antônio Alcides, presidente do Conselho Deliberativo e aliado de Landim, negou a abertura do inquérito alegando a contratação e demissão era prerrogativa do presidente.