Zico é chamado de “O Rei” pelos torcedores do Flamengo. Gabigol se autodenomina o “Príncipe” da Nação. Com o número 10 permanente, o apelido é aceito, pois o artilheiro, na visão de Galinho de Quintino, pode ser colocado entre as principais imagens da história do Mais Querido. A capacidade de tomar decisões em momentos importantes, a forma de movimentar a torcida e os títulos conquistados desde 2019 foram os principais pontos destacados pelo ex-meia. No entanto, o ídolo ressalta que alguns jogadores do atual time merecem destaque.
Gabigol pode ser incluído entre os três maiores ídolos da história do Flamengo, principalmente na geração atual. No Flamengo é muito difícil, porque tinha muitas imagens, muitos grandes jogadores. Meu ídolo é Dida, Zizinho, Leônidas da Silva. Da minha geração, Leandro, Júnior, Adílio, são pessoas reais. Do atual time, Bruno Henrique, o melhor da América em 2019. Gabigol foi um menino que decidiu superar todos eles. Arrascaeta e Everton Ribeiro, jogaram pelo ‘burro’. Gerson também jogou muito. Esses caras ficam para a história, mas cada um vai escolher sua posição (na lista dos grandes ídolos). Mas não é bobagem que Gabigol esteja entre esses três”, disse Zico, em entrevista ao Jovem Pan Esportes.
“Não é irracional (colocar Gabigol entre as 3 maiores figuras da história do Flamengo). O Flamengo teve muitos grandes garotos. Claro que há quem decida mais nos momentos mais importantes. Isso também conta muito”, afirmou. adicionado.
Do lado provocativo de Gabigol, Zico saiu na defensiva. O ex-jogador do Flamengo disse que o clube deve agradecer ao artilheiro pelas declarações antes das oitavas de final da Copa do Brasil contra o Atlético-MG.
Para Galinho, o clima que Gabigol deu no Maracanã trouxe ainda mais a torcida para jogar com o time e influenciar na divisão.
“Sim, claro. Isso tem um impacto muito grande hoje. Ele foi culpado, em uma frase onde não quis dizer que os meninos tentaram colocar de outra forma, cheio de torcida, aquele jogo era um jogo. Ele colocou a torcida de tal forma que os jogadores devem agradecer a ele, que incentivou a torcida, foi um inferno mesmo, o caldeirão, “Tem muita pressão, não tem nada a ver com violência. Chato, quem quer um argumento onde não há linguagem mudou”, concluiu.
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