Segundo a jornalista Raissa Simplício, o conflito entre Sampaoli, o técnico, e Pedro, o camisa 9 do time, não é uma questão simples de resolver. Já no final de semana anterior, haviam discussões sobre o tema, explicando alguns motivos por trás do problema.
Parece que o descontentamento de Pedro não é algo novo e existia antes mesmo do episódio da agressão. Uma das razões é que o estilo de jogo do treinador não se encaixa com as características do jogador, e ele provavelmente se tornaria menos importante no decorrer do processo. Essa incompatibilidade de visões para o futuro da equipe contribuiu para a insatisfação do camisa 9.
Além disso, Pedro sentia que a comissão técnica não o tratava da mesma forma que tratava outros jogadores. Essa percepção de tratamento diferenciado também agravou a situação e afetou a relação entre o atleta e a comissão.
Em termos de mercado, Pedro é considerado o jogador mais valioso do elenco e tem um nível acima da média no futebol brasileiro. Isso torna uma possível saída mais complicada, especialmente considerando as incompatibilidades com o treinador. Outros jogadores como Marinho, Vidal ou até Matheus Gonçalves, que foram emprestados para ganhar minutos em campo, tiveram saídas mais fáceis, mas esse não é o caso de Pedro.
O incidente recente parece ter agravado ainda mais a relação que já estava abalada entre o atleta e o técnico (e sua comissão). Agora, a diretoria do clube precisará agir com ainda mais habilidade para equacionar essa delicada situação. Encontrar uma solução que seja benéfica para ambas as partes e que permita a continuidade do jogador no clube pode ser um desafio complexo. Resta esperar para ver como a situação será conduzida e quais medidas serão tomadas para resolver o imbróglio entre o camisa 9 e a comissão técnica.
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