O ex-jogador do Flamengo, Rafinha, esteve presente no podcast de Denilson. Uma das principais discussões foi a saída de Gabigol do Mengão. O jogador teve que se manifestar sobre o episódio, tanto pela maneira como o ídolo deixou o clube, quanto pela maneira como fez o anúncio após a conquista do penta da Copa do Brasil, obscurecendo a vitória do título.
Rafinha expressa tristeza pela atitude de Gabigol logo após o jogo. Ele se entristece que o antigo colega de equipe deixe o Flamengo pela porta de trás, após toda a trajetória construída no clube.
“Eu vou falar do fundo do coração: fiquei triste com o que aconteceu, com o Gabi também, de como ele reagiu depois do jogo. Tenho um carinho enorme, brinco que ele é meu filho. Mas não pode sair pela porta do fundo. O que esse moleque fez pelo Flamengo e agora sair assim é chato para o futebol, para o Flamengo e mais para ele, que é mais um jogador que está passando na história do Flamengo”, se abre Rafinha.
Rafinha considerou um erro falar logo após o jogo. Contudo, revela já ter antecipado que Gabigol faria a declaração.
“É errado o que ele falou depois do jogo. Entrou em conflito a comemoração do título com a fala dele. Conhecendo o Gabriel, eu sabia que ele ia falar aquilo, mas não naquele momento dentro do campo. Esse moleque é iluminado, é de decisão, f, goleador. Tem os problemas dele, o que faz fora do campo não me interessa, mas é f***”, afirma.
Rafinha, apesar de reconhecer os erros de Gabigol, tece críticas aos dirigentes do Flamengo e à equipe de assessoria do jogador, que não orientaram corretamente o jogador sobre o momento correto para a comunicação.
“Olha os títulos que esse moleque deu para o Flamengo. Ele errou, mas está errado também o diretor, a comunicação. Assessoria tinha que chegar no Gabriel e falar: ‘segura hoje e na quarta-feira você rasga quem você quiser na entrevista que vamos armar para você’. É um pouquinho de sensibilidade”, explica.
Ademais, Rafinha afirma que a maneira como o jogador deixa o Flamengo é prejudicial para ambas as partes.
“Ficou feio para todo mundo, para o Flamengo, para o Gabigol, para a diretoria, para o treinador que estava lá. Se eu estou no campo, sou o primeiro a segurar o Gabigol”, finaliza.
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