Na última segunda-feira (13), conselheiros do Flamengo se reuniram com o senador Carlos Portinho (PL/RJ) para discutir a respeito da lei de SAF, em evento que aconteceu na sede do clube, na Gávea. O jornalista Athos Moura, do site “O Globo” apresentou os bastidores dessa reunião, em que o presidente Rodolfo Landim tomou a palavra para apresentar a ideia do Rubro-Negro também se tornar um clube-empresa. Porém, diferente de clubes rivais como Vasco e Botafogo, o Mengão não venderia a maior parte de suas ações, mas sim uma fatia menor para continuar detendo o controle.
Durante a reunião, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, admitiu que a construção do estádio do clube pode vir com recursos advindos desse tipo de captação. E voltou a defender o que considera ser o modelo ideal de SAF para o Rubro-Negro, que segundo ele, é aquele em que o clube mantém o controle acionário.
Athos Moura, jornalista do “O Globo”
Mantendo o controle com os sócios do Flamengo, podemos vender, por exemplo, uma porcentagem do clube no mercado e assim captar recursos para construção do estádio de graça.
Rodolfo Landim, em reunião com conselheiros
Nos últimos anos, gigantes clubes do futebol brasileiro tiveram a parte de futebol vendida para grandes empresários. O Botafogo, por exemplo, foi vendido para o americano John Textor, também dono do Lyon e de uma fatia do Crystal Palace. Já o Vasco teve 90% das ações vendidas ao grupo 777 Partners, também donos do Genoa, da Itália. Já o Bahia foi adquirido pelo Grupo City, maior conglomerado de clubes do mundo, que possui equipes como o Manchester City, Girona, sem contar com as equipes da Austrália, Índia, Japão e Estados Unidos.
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