A partida entre Botafogo e Flamengo, realizada no Estádio Nilton Santos, foi marcada por confrontos entre torcedores de ambas as equipes, gerando preocupações relacionadas à segurança nos eventos esportivos. Como resultado desses incidentes, a 4ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Capital tomou medidas legais para lidar com o ocorrido.
Na terça-feira (5), a promotoria apresentou uma petição ao Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, buscando a punição de duas torcidas organizadas do Flamengo e uma do Botafogo envolvidas nos confrontos. O pedido se baseia no fato de que essas torcidas, nomeadamente Raça Rubro-Negra, Torcida Jovem Fla e Fúria Jovem do Botafogo, não cumpriram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) previamente acordado com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).
As torcidas em questão já estavam sob restrições que as impediam de frequentar estádios, e, portanto, a petição solicita que o período em que elas permanecerão afastadas seja estendido em cinco anos a partir de 02/09/2023. Além disso, a Associação Nacional das Torcidas Organizadas (ANATORG) pediu ao MP que os culpados sejam identificados individualmente e punidos por seus números de CPF, a fim de evitar injustiças contra membros inocentes das mesmas organizações.
Essa ação reforça a importância da segurança e do respeito aos acordos firmados para garantir um ambiente pacífico nos eventos esportivos, destacando a responsabilidade das autoridades em fazer cumprir esses compromissos em prol da integridade e do bem-estar de todos os envolvidos.
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