Opinião : Gestão de Landim que ainda vive de 2019…

Rodolfo Landim
Rodolfo Landim. Foto: Paula Reis/Flamengo

Landim e expressão da frase que diz uma mentira repetida mil vezes vira verdade . E mentira é profissionalismo.

Rodolfo Landim e Marcos Braz
Rodolfo Landim e Marcos Braz. Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

A intenção era buscar a perfeição no desempenho. Profissionalismo.

O primeiro funcionário da gestão profissional de Landim foi ninguém menos que Abel Braga. Eles lembram daquele sofrimento, do cara que não pediu Arrascaeta nem Gabigol.

Depois veio a segunda e maior felicidade, o unicórnio Jorge Jesus. Ele mascarou toda a inépcia do departamento de futebol ao assumir o papel de treinador, diretor de futebol e encarregado de tudo. Ele pegou a chave. E que sorte! Os planetas se alinharam e o Flamengo foi o melhor time que já vi em 1 ano. Tínhamos certeza de que venceríamos, sempre.

Com a saída de Jorge Jesus, em julho de 2020, os problemas começaram. A primeira delas foi uma pausa de 11 dias que levou o Flamengo a cancelar um torneio amistoso do qual queria participar. E desde então tem sido uma série de erros amadores inimagináveis ​​para um presidente que foi eleito sob a égide do Profissionalismo e da Excelência na Gestão.

Desde a saída de Jorge Jesus, ele contrata e demite um treinador a cada 6 meses, com queda significativa de rendimento e resultados.

Landim e Braz, aparentemente sem projeto futebolístico e sem ajuda , miraram os treinadores com base na própria opinião. Só isso justifica a contratação de técnicos tão diversos como Rogério Ceni, Renato Gaúcho, Paulo Sousa, Dorival e Vitor Pereira.

Apesar de todo o poder político de quem foi reeleito sem apresentar projeto, não foi introduzido absolutamente nenhum profissionalismo ou excelente gestão no departamento de futebol de Rodolfo Landim.

E todo esse cenário piora, com o conselho silencioso desaparecendo nos momentos ruins e reaparecendo, com cara de severo, nos momentos melhores. É disso que se trata o profissionalismo.

Sem comando, sem profissionalismo, sem as mudanças necessárias na estrutura do Flamengo, mesmo com poder político, vemos Landim refém de Marcos Braz, que é seu escudo externamente e internamente, e uma gestão que acumula decepções e conta bastante com a sorte isso com o profissionalismo prometido e sob o qual foi eleita.