Decidi começar este artigo diferente, já que antes de tecer minha crítica gosto de apresentar o resultado da partida. Contudo, é difícil informar o resultado positivo e ignorar uma atuação ridícula, pois, definitivamente, a vitória por 3 a 2 não representa o quanto o time rubro-negro foi pressionado pelo clube tricolor. Enfatiza-se, que o Bahia esteve melhor durante todo o 2° tempo, com dois jogadores a menos.
O que isso quer dizer? Substituições erradas, jogadores acomodados, arbitragem. Os torcedores podem escolher um ou todos para colocar na conta desse elenco. No entanto, partindo do primeiro pressuposto, o técnico argentino teve um papel importante na queda da atuação. Usar cinco substituições depois do intervalo, é algo para se questionar. Em primeira análise não parece perigoso porque a partida não tinha esse peso, mas se um técnico faz isso contra um adversário que é tecnicamente inferior, é possível prever uma atitude imprudente como esta em finais. E fica a indagação: e se um dos atletas se machucasse, o que Sampaoli faria? Ademais, as substituições também foram infelizes, haja vista que o time sentiu a ausência de Everton Cebolinha após ser substituído, além da troca do goleiro Matheus Cunha, que teve um bom desempenho, pelo Santos. Vidal e Bruno Henrique também entraram muito mal, aliás, o segundo gol do Bahia partiu de uma falta cometida pelo volante. Desta forma, fica evidente a falta de raça dos jogadores.
O próximo jogo é contra o Fluminense pela Copa do Brasil, a expectativa é que os jogadores e técnico tenham outra atitude à frente do adversário. Até porque, desta vez, a arbitragem pode não estar a favor.
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