Em sua coluna no “UOL Esporte”, o jornalista Renato Maurício Prado, ex-SporTV, falou sobre a preparação do Flamengo para o Mundial de Clubes, que acontece em Marrocos. O Rubro-Negro entra diretamente na fase semifinal e aguarda o confronto entre Al-Hilal e Wydad Casablanca para definir o seu adversário. O que parecia ser um momento de tranquilidade desmorou após a perda da Supercopa do Brasil para o Palmeiras e também com relação ao último jogo contra o Boavista, lanterna do Campeonato Carioca. Para RMP, a culpa não deve ser levada ao treinador, mas sim à diretoria de futebol do time.
A culpa da fase do Flamengo não é do VP, mas do departamento de futebol, que deu 60 dias de férias e achou que o time ia entrar em forma em 1 mês. Flamengo vai para o Mundial, principal título do ano, em péssima forma física e em crise técnica.
Renato Maurício Prado, em sua coluna no UOL Esporte
Se Braz e Cia. tivessem planejado seriamente a preparação para o Mundial, os jogadores rubro-negros teriam voltado a treinar em meados de dezembro e, quando Vitor Pereira assumisse (já que decidiram não manter o treinador campeão da Libertadores e da Copa do Brasil), ao menos estariam com a base da preparação física adiantada
Renato Maurício Prado
Renato Maurício Prado, assumidamente flamenguista, também demonstrou preocupação com o desempenho da equipe no Mundial e acredita num jogo bem difícil contra a equipe saudita ou o time marroquino na semi. Caso avance para a grande final, o Flamengo deve enfrentar o Real Madrid, atual campeão da Champions League e maior campeão do Mundial com seis conquistas, a última delas no ano de 2018, contra o Al-Ain por 4 a 1. O duelo pode marcar também o reencontro com Vinícius Júnior, cria da base rubro-negra e maior venda do clube, por 45 milhões de euros.
Com a bolinha murcha que o Flamengo está jogando, a semifinal contra o marroquino Wydad Casablanca ou o saudita Al Hilal se antecipa dificílima. Ou alguém duvida que ambos são bem melhores que o Madureira e o Boavista? Que só foi derrotado porque Gabigol repetiu, para Pedro, no segundo pau, um daqueles cruzamentos perfeitos que Bruno Henrique se cansou em transformar em gols, a maioria de cabeça.
Renato Maurício Prado
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