A saída de Gabigol do Flamengo no fim do ano passado ainda é um tema sensível para a torcida, e o ex-presidente Rodolfo Landim decidiu quebrar o silêncio sobre o assunto. Em participação no podcast do radialista Luiz Penido, o antigo mandatário explicou em detalhes os motivos que levaram o clube a não estender o vínculo com um de seus maiores ídolos e deixá-lo ir para o Cruzeiro.
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Análise de risco e o pedido de cinco anos
Landim tratou a decisão como uma escolha administrativa, baseada em uma análise de investimento e retorno. Segundo ele, os resultados esportivos obtidos por Gabigol nos anos de 2023 e 2024 não justificavam o alto investimento exigido para um novo contrato de cinco anos, como era o desejo do jogador:
“Eu como administrador de clube tenho que tomar as decisões em cima daquilo que estou vendo. Dado o resultado que a gente tinha tido, de 23 e 24, não tinha sentido para mim fechar um contrato de mais cinco anos. Se fosse um valor baixinho, tudo bem, mas era muita grana.”

O custo real de um jogador e o carinho pelo ídolo
O ex-dirigente aproveitou para detalhar o que chamou de “custo real” de um atleta, que vai além do salário e inclui a amortização do valor pago por sua compra, o que elevava o risco financeiro. Apesar da decisão de negócio, Landim fez questão de exaltar o atacante.
“O Gabigol para mim é um ídolo, para todos nós rubro-negros. Vai continuar na galeria da história. O que ele fez pelo Flamengo ficou marcado na história, vai ficar no museu. Gratíssimo a tudo“, ressaltou.

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