Mauro Cezar não vê problema em negociar aperitivo do Flamengo: “Obrigado e tchau”

Mauro Cezar Pereira
Mauro Cezar Pereira. Foto: Jovem Pan

A situação contratual de Gabigol no Flamengo tem sido assunto quente nos bastidores do clube. O atacante, que fica sem contrato no final de 2024, está no centro do debate sobre a renovação do contrato. Mauro Cezar opinou sobre o caso e ressaltou a necessidade de cautela

Não deveria nem discutir renovação de contrato, tem um ano de compromisso ainda.” Ele também comentou sobre a situação de Fabrício Bruno: “E a do Fabrício Bruno? Que acaba em 2025 e falaram de renovar. Que pressa é essa? Se chegar pagando a multa, vende. Um abraço. Vai pagar 8, 10 milhões (de euros)? Leva. Obrigado e tchau.”

O impasse na renovação de Gabigol ocorre em meio a demandas salariais significativas. Relatos sugerem que o jogador pediu aumento de 50%, elevando seu salário para R$ 2 milhões, além de outras vantagens como luvas pagas semestralmente e camarote privativo no Maracanã. Essas demandas levaram o presidente Rodolfo Landim a adiar as negociações para a prorrogação do contrato.

Paralelamente, cresce o interesse do Corinthians por Gabigol. O presidente do clube, Augusto Melo, não escondeu a admiração pelo atacante, chamando-o de “a cara do Corinthians” e insinuando que uma mudança de cenário poderia ser benéfica para o jogador.

Mauro Cezar continua criticando a gestão de Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, principalmente em relação à situação de jogadores como Pablo e Thiago Maia. Ele enfatiza a importância de Braz usar seu poder de persuasão para lidar com esses casos:

Vai da capacidade do cara de chegar no jogador e falar ‘você não tá sendo bem aproveitado aqui…’ Tentar negociar de alguma maneira. Usar o poder de persuasão.”

Essa situação do Flamengo reflete a complexidade das negociações contratuais no futebol moderno, onde estão interligados aspectos financeiros, estratégicos e de gestão dos atletas. A decisão do clube de adiar a renovação de Gabigol, bem como a sua abordagem cautelosa em relação aos outros jogadores, demonstra o delicado equilíbrio entre a retenção de talentos e a gestão das finanças do clube.