A questão do estádio do Flamengo se tornou um ponto de discórdia entre Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro na disputa pela presidência neste segundo turno das eleições. O candidato Lula negou o que classificou como “fake news” promovida por seu rival em postagem que dizia que a construção do próprio estádio do Flamengo seria prejudicada.
O perfil oficial do candidato no Twitter procurou desmentir um boato de que Lula teria dito a seus torcedores que não tinha intenção de beneficiar o Flamengo em termos do estádio. Lula fez um pronunciamento no Twitter: “As fake news da família Bolsonaro estão sem limites. Sou Corintiano, o jogo se ganha em campo, e eu nunca prejudicar o time do coração de @JanjaLula.”
De bom humor, Lula aproveitou para lembrar que sua esposa, Rosângela “Janja” Lula da Silva, é torcedora do Flamengo. O candidato já se declarou publicamente torcedor do Corinthians. Lula está disputando o segundo turno da eleição presidencial com Jair Bolsonaro. No primeiro turno, Lula teve mais de 57 milhões de votos, chegando a 48% dos votos válidos. Bolsonaro teve 50 milhões de votos, ou 43%.
O Flamengo terá que negociar com a Caixa Econômica Federal, mas recebeu apoio do deputado federal Pedro Paulo e do grupo político de Eduardo Paes, prefeito da capital fluminense. A situação está longe de ser simples. A área é a mais valorizada de toda a região do Porto Maravilha e a Caixa teria um empreendimento economicamente mais vantajoso com a construção de prédios comerciais ou mesmo residenciais. Por isso, o clube terá que ser bastante criativo para introduzir um modelo de negócio em que a área seja monetizada de outras formas.
O clube carioca planeja construir seu estádio em um terreno de 120 mil metros quadrados na área do Porto Maravilha, no centro do Rio de Janeiro. A área onde ficava o antigo gasómetro é vista como ideal, pois tem potencial para construir um estádio para mais de 100.000 pessoas, além de áreas comerciais, shopping e de lazer.
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