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O domingo (13) do Flamengo foi inteiramente de festa. Isso porque a equipe tomou conta das ruas do Rio de Janeiro em comemoração dos triunfos da Copa do Brasil e da Libertadores da América. Um das principais estrelas do grupo, Gabigol, tomou conta do momento. Com microfone na mão, o novo camisa dez do Ninho fez provocação aos rivais e também ao treinador da seleção brasileira, Tite.
Na ocasião, Gabigol ficou de fora da lista final para a Copa do Mundo. Em dado momento da festa, a torcida começou a cantar: “Ô Tite, vai se f***, o Gabigol não precisa de você”. Em sequência, o craque Rubro-Negro respondeu a cantoria da seguinte forma: “É verdade, eu já jogo em uma seleção c*****”.
O resultado da comemoração não foi visto com bons olhos por parte da imprensa. O jornalista do Uol, Danilo Lavieri, desceu críticas a postura do camisa dez do Flamengo. Segundo ele, Gabigol não sabe ser contrariado.
“Ô Tite, vai se f***, o Gabigol não precisa de você” era o grito da massa que foi acompanhado por ele seguido de uma tentativa de média com os rubro-negros: “É verdade, eu já jogo em uma seleção c*****”. Um dos maiores jogadores da história do time de maior torcida do país, craque dentro de campo, super decisivo em finais… Mas que não sabe ser contrariado.
Danilo Lavieri
Seja na hora de ser substituído ou na hora de ser criticado por não fazer o que o técnico esperava, Gabigol sempre teve problemas ao ser contrariado. Ainda que seja dentro de campo um craque decisivo, com gols importantíssimos na carreira, ele nunca lidou muito bem caso não fosse a grande estrela de um time. Se ele não tem seus desejos atendidos, sua reação normalmente é muito ruim. Foi assim também na Inter de Milão e é assim até hoje, até mesmo na relação com árbitros com cartões e mais cartões por reclamações infantis e desproporcionais.
Danilo Lavieri
Além disso, o jornalista comparou a atitude de Gabigol com outros dois jogadores da seleção que também não foram convocados, Matheus Cunha e Roberto Firmino.
Claro que deve ser muito duro para um atleta ficar de fora de uma Copa, mas jogadores que estiveram muito mais perto da vaga como Matheus Cunha e Roberto Firmino também enfrentaram essa frustração e não xingaram o treinador. É respeito pelo próprio Tite, que pode voltar a trabalhar com Gabigol no futuro, e também com os que foram chamados para estar no Qatar no seu lugar.
Danilo Lavieri
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