John Textor gerou influência em arbitragem do clássico contra o Flamengo e titular desabafa

Foto: Vitor Silva/Botafogo - John Textor realizou uma pressão na arbitragem contra o confronto diante do Flamengo
Foto: Vitor Silva/Botafogo - John Textor realizou uma pressão na arbitragem contra o confronto diante do Flamengo

Flamengo foi prejudicado?

Flamengo sofreu uma derrota para o Botafogo no clássico disputado neste domingo (28), por 2 a 0, no Maracanã, onde perdeu a oportunidade de buscar a liderança da competição. Com um desempenho abaixo do esperado e perdendo jogadores, que foram poupados nos últimos jogos, por lesão, como ocorreu com Arrascaeta e Erick Pulgar.

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Diante disso, após a partida Bruno Henrique foi o único jogador a conceder entrevista na zona mista após o resultado negativo. O atacante questionou a arbitragem de Raphael Claus após reclamar de uma possível falta em cima de Fabrício Bruno, que resultou no segundo gol do Alvinegro. De acordo com o jogador, Claus justificou a validação do gol do próprio Flamengo anos passado, como exemplo.

Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Jogador desabafou sobre a marcação

“Ele usou o argumento de que ano passado fizemos um gol igual ao que o Botafogo fez hoje. Disse que um jogador nosso empurrou o Tchê Tchê por trás e seguiu o lance, mas a gente não vê o ano passado, queremos saber de hoje. Aí, depois essas polêmicas do presidente do Botafogo [John Textor, dono da SAF], falou um monte de coisa, a gente não sabe o que pode acontecer. Na minha visão, o gol foi irregular, e aí acaba que atrapalha. Ele usou esse argumento não sei o por quê. Se o Botafogo falar de lá, o Flamengo vai ter que falar também e outras equipes também. Não pode ser desse jeito”.

Foto: Marcelo Cortes /CRF

Bruno Henrique ainda aproveitou a ocasião para reclamar do jogo que ocorreu às 11h. O clássico com o Botafogo alcançou mais de 32 graus, com uma sensação térmica maior, causando maior dificuldade para atuar em campo. Para jogador, locais quentes como o Rio de Janeiro não devem receber partidas em horários como esses.

Foto: Marcelo Cortes /CRF

“Torcedor passando mal, segurança passando mal, imagina nós que estamos correndo ali? Sentimos também, somos seres humanos. Acho que jogo às 11h, em alguns estados, tinha que ser repensado, no Rio de Janeiro mais ainda. Calor, sensação térmica muito grande, então isso prejudica todo mundo, a logística do jogo, vocês também repórteres. O jogo acaba tendo um pouco mais de cadência, onde poderia ser um jogo mais rápido pois são duas grandes times. O jogo acaba ficando um pouco mais morno. Temos que rever esses jogos às 11h porque fica ruim para todo mundo”, apontou.

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