Filipe Luís, técnico do Flamengo
Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Filipe Luís se derrete por ‘lenda’, manda recado duro para ‘esquecido’ e faz revelação sobre Pedro que agita a Gávea

A vitória tranquila do Flamengo por 3 a 0 sobre o Sport, neste sábado, no Maracanã, serviu para acalmar os ânimos no Brasileirão, mas a entrevista coletiva do técnico Filipe Luís trouxe uma enorme preocupação. O treinador elogiou a atuação de gala de Bruno Henrique, mas não garantiu a presença de Pedro na tão aguardada final da Libertadores.

O mistério de Pedro e a ‘maior final da história’

Questionado sobre a recuperação de Pedro, que lesionou o antebraço contra o Racing, Filipe Luís foi realista e jogou um ‘balde de água fria’ na torcida.

“Não sou médico, mas já quebrei braço, perna… São seis semanas. Está muito ajustado para o Pedro chegar na semana [da final]”, afirmou o comandante.

Apesar de citar a “recuperação acelerada” e a “fé” do atacante, a declaração deixou claro que a presença do camisa 9 na decisão contra o Palmeiras é uma incógnita.

Filipe Luís, aliás, aumentou a tensão para o jogo, classificando-o como “talvez a maior final da história da Libertadores“.

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Elogios a Bruno Henrique e o recado a Juninho

Se Pedro é dúvida, Bruno Henrique mostrou que está pronto. Autor de dois gols, o camisa 27 foi exaltado pelo chefe.

“Hoje, o Bruno jogou onde jogou durante todo 2019. (…) Essa é a posição dele, por mais que me digam o contrário. Ele e o Arrasca são lendas históricas do Flamengo”, disse Filipe Luís.

Mas nem todos foram elogiados. Sobre o atacante Juninho, que recebeu raras oportunidades, o técnico foi direto. Ele atribuiu a falta de chances à ascensão de Pedro e à performance do próprio jogador.

“Eles perderam confiança. (…) Ele [Juninho] nunca teve a sequência necessária e a confiança que precisa para performar. Isso não aconteceu e só depende dele”, disparou.

Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Filipe Luís elogia apoio da torcida

Por fim, Filipe Luís agradeceu o comportamento do Maracanã, que apoiou jogadores em baixa, como Samuel Lino, Plata e o próprio Bruno Henrique.

O treinador afirmou que a postura da torcida, que não vaiou, foi “determinante na recuperação desses jogadores no decorrer do jogo” e ajudou o Flamengo a dormir na liderança do Brasileirão com 64 pontos.

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