Igor Santhiago
Em 2015 pousava no Centro de Treinamento Jorge Helal um atacante campeão do mundo. Sendo a primeira contratação de peso da gestão Bandeira de Mello, Paolo Guerrero chegou ao Flamengo e assumiu a camisa 9 que era de Hernane Brocador. O peruano vinha de títulos importantes e momentos memoráveis defendendo o Corinthians. A expectativa era enorme, e o atacante até chegou a viver bons momentos no Flamengo, porém, nem perto do esperado.
Pelo Mais Querido, Guerrero não conseguiu erguer nenhum troféu de expressão, nem mesmo o Carioca. Foi no Rubro-Negro que Paolo viveu um de seus maiores dramas da carreira. O camisa 9 foi pego no doping por uso de substância não aceita pela FIFA, pegando um gancho de mais de um ano. Após retornar, Guerrero estava em fim de ciclo com o Flamengo, que até esboçava o desejo de renovar com o centroavante, entretanto, a pedida do atacante foi alta, levando o clube a abrir mão de seu passe. Vale lembrar que pelo Flamengo, Guerrero disputou 115 partidas, anotando incríveis 43 gols com o Manto Sagrado.
Após a passagem pela Gávea, Guerrero passou por Internacional, Avaí e Racing. Por último, no clube argentino, o atleta tinha função de ser um décimo segundo jogador, sempre participando, porém, nem sempre como titular. Após a classificação na fase de pontos da Copa, o time azulino decidiu rescindir o contrato de Paolo, que atualmente está sem clube.Após rescindir contrato com o Racing, o atacante Guerrero, de 39 anos, afirmou estar com o joelho “impecável”, descartou aposentadoria e avalia propostas.
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