De acordo com o GE, existem de 3 a 4 grupos diferentes no elenco flamenguista, e o ambiente não é bom. No dia a dia não se vê um sentimento de união, e a falta de comunicação preocupa. Atualmente, é raro ver fotos dos jogadores reunidos em comemorações. Algumas fontes afirmam que o clima no Flamengo é uma “merda”.
David Luiz vive momento de menor exposição. O zagueiro se sente pouco respaldado na briga por mais profissionalismo e tem evitado entrevistas. Outro que falou pouco nas últimas semanas é Gabriel Barbosa. O camisa 10 transita em diferentes grupos, mas sofre resistência de alguns atletas por sua personalidade. Porém, não há rancor algum do grupo.
O camisa 10 possui ótimo relacionamento com Rodrigo Caio, Everton Ribeiro, Filipe Luís, Bruno Henrique e Matheuzinho. O que gera maior incômodo é o silêncio interno. A falta de mobilização e conversas para se identificar os erros do time. Algumas decisões de Sampaoli completam o ambiente ruim. Representantes de diferentes grupos do Flamengo entendem que o elenco ter tido sua primeira folga somente no 29º dia de trabalho do treinador, após o empate no Fla-Flu, foi um equivoco.
Outra escolha que gerou desconforto foi a obrigatoriedade de ir direto do aeroporto para o CT na madrugada após o empate com o Racing. No ônibus, pôde-se escutar algumas manifestações contrárias. Há também resistência com Sampaoli na questão física. O técnico tem exigido muito dos atletas em treinos que, algumas vezes, excedem o esperado pelo Departamento de Saúde e Performance do clube.
Matheus França, por exemplo, estava com muitas dores na lombar e não queria viajar ao Chile para o jogo contra o Ñublense. Ele, Arrascaeta e Léo Pereira viajaram longe das condições ideais, mas acataram o pedido da comissão técnica. O único que se recusou a viajar foi Marinho, alegando dores musculares. Com isso, o jogador foi multado e afastado.
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