Caso Textor: Flamengo foi citado na manipulaçao de resultados

O dono do SAF Botafogo, John Textor, tentou provar que o futebol brasileiro envolve manipulação de resultados. A América do Norte ainda divulgou levantamento do Supremo Tribunal Judiciário Desportivo (STJD) com nomes de jogadores e clubes supostamente suspeitos e/ou vítimas da situação. Na lista, o Flamengo e o ex-zagueiro do clube, Rafinha, aparecem no documento.

O STJD publicou em site oficial os nomes dos supostamente demitidos pela Textor. No entanto, você pode vê-los ao copiar e colar texto. Site da GE relata notícias ‘vazadas’ de clubes e jogadores. Sem maiores detalhes, o Flamengo parece ser uma das vítimas. Por outro lado, Rafinha, campeão da Libertadores e Campeonato Brasileiro, e Mengão, atualmente em São Paulo, são suspeitos de envolvimento na manipulação da derrota do Palmeiras por 5 a 0 no Brasileirão do ano passado.

Além disso, Textor destacou que os jogadores do Fortaleza “ultrapassaram os limites que poderiam ter produzido indícios claros e convincentes de manipulação de resultados” na partida contra o Palmeiras, em 2022. Durante a partida, o time de Abel Ferreira também venceu, desta vez com um placar de 4-0.

JOGADORES DO FORTALEZA ACUSADOS SEM PROVAS POR TEXTOR:

– Juninho Capixaba (atualmente no Red Bull Bragantino)
– Tinga
– Marcelo Benevenuto (atualmente no Coritiba)
– Fernando Miguel (atualmente no Ceará)

JOGADORES DO SÃO PAULO ACUSADOS SEM PROVAS POR TEXTOR:

– Diego Costa
– Rafinha
– Gabriel Neves (atualmente no Independiente)
– Beraldo (atualmente no PSG)
– Caio Paulista (atualmente no Palmeiras)

ÁRBITROS TAMBÉM CITADOS COMO “VÍTIMAS” PELO STJD:
– Raphael Claus (2 vezes)
– Ramon Abatti Abel
– Rodrigo José Pereira de Lima (3 vezes)
– Rafael Rodrigo Klein
– Rafael Traci
– Wagner do Nascimento Magalhães
– Sávio Pereira Sampaio

CLUBES TAMBÉM CITADOS COMO “VÍTIMAS” PELO STJD:

– Palmeiras
– Grêmio
– Bahia
– Flamengo
– Atlético-MG
– São Paulo
– Fortaleza

Nesta sexta-feira (05), o auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva, do STJD, determinou a suspensão de Textor das atividades futebolísticas por seis anos e multou R$ 2 milhões por suposta fraude no futebol brasileiro. Porém, até o momento a proprietária SAF Botafogo não conseguiu convencer o júri.