Debora Figueiredo
O Flamengo já respira antes das eleições. Ao final de 2024, o clube passará por votação para definir quem será o substituto de Rodolfo Landim. Um dos nomes especulados nos bastidores é o do ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, que comandou o clube de 2013 a 2018. Porém, atualmente parlamentar federal, descartou qualquer possibilidade e explicou o motivo.
Eu não tenho a intenção de me candidatar, agora sou deputado federal. Estou cumprindo meu mandato e tudo que eu faço gosto de fazer bem feito. Imaginando que eu fosse eleito presidente do Flamengo eu ainda teria dois anos de mandato como deputado federal. Eu não teria condições de dar a mesma dedicação que eu dei nos seis anos dos meus dois mandatos no Flamengo. Abrir mão como deputado federal ou levar ele nas coxas, eu não vou fazer — disse Bandeira, em entrevista ao ‘Charla Podcast’, nesta sexta-feira (29)
Para que eu pudesse assumir, teria que ter um vice-geral que fosse quase como um presidente. Por exemplo, eu não conseguiria assistir aos jogos do Flamengo de quarta-feira, porque nesse dia tem sessão na Câmara. É possível, mas acho que seria melhor ter outra pessoa, sou a favor da renovação. O ideal seria que eu viesse como apoiador e, eventualmente, ocupasse um cargo que não exigisse dedicação permanente — acrescentou.
Como disse Bandeira, a intenção do ex-presidente é apoiar um dos candidatos. O nome ainda não foi escolhido, mas uma coisa é certa: será uma oposição ao grupo que incluirá Rodolfo Landim. Os dois têm ideologias diferentes e muitas vezes trocam críticas publicamente.
Como cumpriu dois mandatos, de 2019 a 2021 e de 2022 a 2024, segundo o estatuto do Flamengo, Landim não poderá ser reeleito. O atual presidente terá, portanto, de apoiar um dos candidatos. Falta pouco mais de um ano para a eleição.
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