Foto: Marcelo Cortes / Flamengo - Momento delicado no Rubro-Negro é visto como oportunidade para buscar a contratação de Arrascaeta
Foto: Marcelo Cortes / Flamengo - Momento delicado no Rubro-Negro é visto como oportunidade para buscar a contratação de Arrascaeta

Arrascaeta dá declaração bombástica e agita a Nação: “Esse ano..”

O período de Tite no Flamengo terminou no final de setembro, contudo, o trabalho do treinador ainda ressoa no contexto rubro-negro. Nesta ocasião, quem falou sobre o tema foi o meia Giorgian de Arrascaeta, um dos pilares da geração vitoriosa de 2019 e também reconhecido como um dos principais líderes técnicos do grupo.

Foto: Gilvan de Souza / Flamengo - Arrascaeta tem futuro definido no Flamengo
Foto: Gilvan de Souza / Flamengo – Arrascaeta

Arrascaeta, revelado pelo Defensor (URU), confessou que precisava correr mais durante o período de Tite, resultando em um maior desgaste físico. De acordo com ele, a marcação oscilava entre 11 km e 12 km a cada três ou quatro dias, levando-o a um diálogo com um dos fisioterapeutas do clube.

Foto: Wagner Meier / Getty Images

“Sou muito comprometido com meu time. Sabemos que se não tomamos gol, estamos perto de ganhar o jogo. Esse é meu pensamento sempre. Mas esse ano, com o Tite, estava correndo 11,5 km, 12 km a cada três ou quatro dias, porque éramos um time muito intenso. Atacávamos muito o espaço. E eu falava com o Lanyan [fisioterapeuta]: ‘Se a cada três ou quatro dias eu correr tudo isso, vou morrer aqui, cara'”, brincou Arrascaeta.

De acordo com o uruguaio, que confessou seu desejo de vestir a camisa 10, as variações são inerentes ao trabalho de cada treinador. O atleta afirmou que sempre busca focar na equipe, e citou o jogo de volta contra o Corinthians na Copa do Brasil como um exemplo. Na ocasião, Bruno Henrique foi expulso ainda no primeiro tempo pelo Flamengo, mas a intensidade do confronto na Neo Química Arena permaneceu inalterada.

“Tinha jogo que eu chegava sem pernas. Mas isso faz parte da forma de jogar de cada treinador, da preparação dos jogadores. Sempre tento botar isso na minha cabeça: ajudar meus companheiros, fechar o meio, correr, como foi no jogo com o Corinthians, em que tivemos um expulso e tocamos pouco na bola. Temos que saber ser parte dos 11”, analisou.