OPINIÃO: A contestável contratação de Rossi

Agustín Rossi
Agustín Rossi. Foto: Boca Juniors

A contratação de Agustín Rossi, do Boca Juniors, causou alvoroço nas redes sociais. Isso porque a ex-namorada do jogador o acusou de agressão, quando ainda atuava no Defensa Y Justicia, da Argentina. Contudo, parte da torcida comemorou a assinatura do pré-contrato dado a qualidade técnica do goleiro e a carência da posição.

Desta forma, criticar a diretoria pela escolha parece-me um pouco exagerado, visto que, o interesse rubro-negro pelo argentino surgiu antes mesmo da contratação do Santos, goleiro titular. Outro fator que chancela o acerto da contração é a ausência de um substituto
imediato para Santos, pois Hugo Souza já está vendido ao Vissel Kobe do Japão e Matheus Cunha ainda não teve grandes chances. Enquanto Rossi, com sua vasta experiência, chega para trazer tranquilidade à defesa.

O argentino de 27 anos apresentou um bom desempenho nos clubes que defendeu. Na última temporada, 2022, o goleiro participou de 45 jogos sendo que em 23 partidas não sofreu gols, de acordo com site ‘Uol’. Portanto, o único problema na negociação é que o jogador só estará apto a jogar pelo Flamengo a partir do dia 1º de julho. E se depender dos dirigentes do seu atual clube, Boca Juniors, ele não vai para seu rival sul-americano antes do encerramento do contrato. Em contraposição, o Flamengo não vai pagar nada pelo atleta, situação que beneficia o caixa do clube.

Vale frisar, que ignorar a violência é compactuar com ela, entretanto, o episódio que ocorreu há cinco anos não deve ser o único empecilho para desistir de um jogador tão promissor, isto é, além do monitoramento no gramado deve ser considerado o comportamento extracampo. O que suponho que tenha sido realizado, e perante a necessidade do clube, Rossi demonstrou ser o goleiro ideal para defender o Clube de Regatas Flamengo.

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