“Fez todo o corre pra mim”: Rafinha revela como mãe de David Luiz ajudou na conquista da Libertadores

Foto: Marcelo Cortes/CRF

Em entrevista ao “Flow Sport Club”, o lateral-direito Rafinha revelou bastidores das conquistas do título do Brasileirão e da Copa Libertadores. Hoje no São Paulo, o atleta defendeu o Flamengo e foi titular absoluto na equipe de Jorge Jesus durante o período. Em 2019, o atleta sofreu uma pancada na cabeça e precisou utilizar um capacete para proteger a região do crânio. Mas, para isso, precisou da ajuda de Regina Marinho, mãe de David Luiz, que na época defendia as cores do Chelsea. Só em 2021, o atleta chegou ao Mengão, vindo do Arsenal, também da Inglaterra.

Recebi um capacete, de jogador de polo aquático, mas ele não protegia nada, era tudo migué, não protegia a parte lesionada. Aí os caras falaram: ‘O (goleiro) Peter Cech usa um que protege essa parte aí’. Então, pensei: ‘David Luiz, vou ligar para ele’. Ligamos para o David Luiz, que havia jogado com ele no Chelsea

Rafinha, ao podcast Flow Sport Club

Liguei e falei assim: ‘David, é o seguinte, quebrei o rosto e preciso de um capacete’. A mãe do David fez todo o corre para mim. Em uma semana, ela mandou, usei o capacete vindo da Inglaterra, mesmo modelo, personalizado”

Rafinha

O atleta também conta que o equipamento não protegeu como o esperado. Durante o mata-mata contra o Grêmio, pela semifinal da Libertadores, o jogador utilizou o capacete, mas revela que ainda assim corria riscos. Naquele duelo, ele teve uma batalha individual contra Everton Cebolinha, que hoje defende o Flamengo. No jogo de ida, as equipes empataram em 1 a 1, em Porto Alegre, já na volta, o Rubro-Negro goleou o Tricolor gaúcho por 5 a 0, no Maracanã.

Apesar da correria, vou mandar a real: não protegeu nada! Libertadores, semifinal, o bicho pegando, Maracanã lotado (sem chance de ficar fora). O Grêmio, naquela semifinal, só vinha bola alta do meu lado, com o Everton Cebolinha. Eu tinha que tirar de cabeça toda hora. Corri risco, poderia ter acontecido algo mais grave, até risco de vida. Mas semifinal de Libertadores vale o risco”

Rafinha

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