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Engenheiro acusa Flamengo de adulterar cenas de incêncio no Ninho; clube nega

Nesta segunda-feira (6), uma bomba chegou ao noticiário, envolvendo um caso trágico para o Flamengo e sua torcida. Quatro anos depois do incêndio no Ninho do Urubu que causou a morte de dez garotos da base rubro-negra e vários outros feridos, o engenheiro José Augusto Bezerra revelou que o CEO do Flamengo, Reinaldo Belotti, mandou retirar partes de uma instalação elétrica problemáticas durante a investigação do incêndio.

Em nota, o Clube de Regatas do Flamengo negou que essa declaração tenha sido verdadeira. De acordo com o clube, essa atitude seria inútil, visto que já havia a consumação imediata da perícia. O Flamengo ainda citou um processo que Bezerra tem contra a instituição, em março de 2020, por quebra de contrato.

“Jamais o senhor Reinaldo Belotti pediu a quem quer que fosse para adulterar a cena do local do incêndio, o que seria inútil haja vista a consumação imediata da perícia, logo após ao incêndio, bem antes dessa empresa e seu sócio surgirem no cenário. Não há, em toda a vasta documentação produzida pelas autoridades públicas, qualquer elemento de prova que indique ou confirme a acusação leviana e caluniosa feita por esse senhor (Bezerra).”

Clube de Regatas do Flamengo, em nota

Bezerra é um engenheiro que foi contratado pelo Flamengo para fazer um laudo independente do caso. Em março de 2020, ele acionou o clube na Justiça por quebra de contrato de um serviço posterior ao laudo. Na ação, ele alega que o Flamengo rescindiu com sua empresa depois que ela recusou pagar uma “mesada” a uma pessoa que se dizia ligada à diretoria do clube. O Flamengo diz que o serviço não foi feito e pede de volta o dinheiro que pagou. Além disso, o clube interpelou Bezerra criminalmente para apontar quem lhe pediu propina – o que até hoje não foi revelado.

Flamengo, em nota oficial