Estádio do Flamengo tem nova atualização e Nação se preocupa

Estádio do Flamengo
Estádio do Flamengo. Foto: Divulgação

Parece que o sonho do Flamengo de construir o estádio próprio foi interrompido. O plano, que foi criado pelo presidente do clube, Rodolfo Landim, contou com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, que solicitou à presidente da Caixa, Daniella Marques, a viabilização do projeto. Porém, segundo pessoas envolvidas na análise das condições econômico-financeiras da empresa, o risco é muito alto, e por enquanto a recomendação interna do banco é deixar o assunto parado.

O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, queria construir o estádio em um terreno que, atualmente, está no fundo imobiliário administrado pela Caixa. O que se cogitava para liberação seria mais uma troca por terras cedidas pelos militares.

A relação amistosa entre Landim e Bolsonaro teve a influência do presidente a tentar encontrar uma saída para esse assunto, dizem os envolvidos no projeto. Para tentar construir o estádio, a Caixa comunicou ao Flamengo que precisa de um projeto viável financeiramente.

Parte do projeto envolvia financiamento bancário, que seria coberto com receitas de jogos no novo estádio, eventos e direitos de transmissão. A pouco tempo, Rodolfo Landim falou com a Prefeitura do Rio sobre outra área do Parque Olímpico, na Zona Oeste.

Mas, o prefeito Eduardo Paes alertou que a área é privada. Por meio de sua assessoria, a Prefeitura disse que “se mantém à disposição do Flamengo para auxiliar” em tudo que pode “dentro de sua competência”.

Já a Caixa, também por meio de consultoria, informou que continua avaliando a operação da construção do estádio. O Flamengo disse que a operação é privada e, com isso, não quis comentar no momento. Atualmente, o Rubro-Negro segue realizando jogos no Maracanã e não há previsão de construção.

O que o Flamengo queria era só realizar jogos no Maracanã apenas para “jogos pequenos”, como disse o presidente Rodolfo Landim, rindo em uma entrevista. O projeto é construir o estádio próprio no máximo em até quatro anos, dependendo podendo ser reduzido para três a depender da evolução das obras.