Flamengo tem bastidores expostos
Durante entrevista realizada pelo jornalista João Guilherme, no podcast Fala, João!, o presidente Rodolfo Landim falou sobre saída de Dorival Júnior do comando do Flamengo após conquistar a Libertadores e da Copa do Brasil. Landim foi direto e abriu o jogo sobre a negociação entre o clube e o treinador.
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“Quando ele chegou, o salário dele era quase igual ao do Ceará, mas com grandes prêmios em casos de vitórias e conquistas de campeonatos. A remuneração dele por cada campeonato ganho foi muito maior do que ele recebeu de salário no período em que trabalhou com a gente”.
Landim ainda revelou que ambos não chegaram a um acordo sob o modelo de contrato para a renovação. “Eu queria algo semelhante em 2023, mas chegou um contrato com dois anos de duração e sem multa em caso de pedido de demissão. Eu ia criar um incentivo perverso. Eu sei que ele é profissional e não faria isso, mas os incentivos estavam mal alocados. Não queria um contrato que se eu demitisse antes, teria que pagar os salários até o final. Queríamos uma multa bilateral em caso de rompimento e ele queria uma multa apenas para o Flamengo. E ele estava sendo cogitado na Seleção. Então, ficamos com medo”.
O presidente ainda revelou sobre o longo período de férias ao final de 2022, prejudicando a temporada de 2023, mas apontou que não sabe se o treinador teve participação direta nisso. “O Léo Pereira me desejou feliz natal e feliz ano novo em novembro e disse que o time só voltaria em 4 de janeiro. Ai, eu tive que intervir. Disseram que a comissão teria concordado, mas eu não tenho certeza disso. Dois jogadores me disseram que ele concordou”.
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