Diante da má fase do Flamengo, Filipe Luís estrega fator DETERMINANTE para sucesso em 2019

Flamengo tinha o diferencial

Flamengo não vive a sua melhor fase na temporada, onde vem lidando com desempenho bem abaixo dentro de campo e uma pressão externa para evolução. Com isso, o trabalho de Tite vem sendo avaliado e pressionado pela diretoria e torcedores que querem uma resposta dentro de campo de forma rápida. Desta forma, a entrevista do ex-jogador e atual técnico Filipe Luís ao podcast 10 e Faixa acabou sendo reveladora.

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Isso porque, o ex-lateral apontou que as lideranças de 2019 foram a ‘receita do sucesso’ da equipe para o desempenho que foi apresentado dentro de campo. “O que eu mais gostava da liderança sua, do Rafinha e do Diego Alves é que vocês falavam e resolviam as coisas na hora e na cara. Isso pra mim é receita do sucesso que tivemos em 2019”.

“Deu problema? Lavamos a roupa suja na hora. Quantas reuniões que fizemos com os meninos na sala de imprensa… ‘Esse grupo não é bom porque briga’. Mentira, se o grupo briga e resolve na hora é bom. Problema é quando não resolve, fica um grupinho para um lado e para o outro falando mal de todo mundo. Aquele grupo (de 2019) era muito fechado nesse sentido”, completou.

Entrou bastidores na Gávea

Filipe Luís revelou que os jogadores sabiam separar o profissional do pessoal, sempre cobrando dentro de campo, mas convivendo em harmonia fora dele. “A gente brigava no treino, competia ao máximo, mas acabava o treino todo sentava na subida para o vestiário ficava horas conversando. Até que o Jorge Jesus falava assim: ‘Fod… vocês são diferentes mesmo’.”

Diante disso, o ex-jogador ainda apontou que o técnico Jorge Jesus foi o que mais o ensinou taticamente. Atualmente comandando o Su-17 do Flamengo, Filipe revelou bastidores sobre a sua relação com o comandante português. “Taticamente, eu nunca aprendi tanto como aprendi com o Jorge Jesus. Ele me ensinou e me deu uma aula. Eu ia todo dia feliz e contente porque eu ia ver uma aula de futebol. Aquilo era muito prazeroso.”

Filipe ainda destacou que precisou mostrar a forma como jogava, provando seu valor dentro de campo, para convencer o Mister onde deveria atuar. “Toda semana eu ligo para ele. (No início) Eu estava fazendo jogos adaptativos. Aí ele me chamou na sala e falou: ‘Já entendi, é jogador de passe, não gosta de atacar o espaço, mas preciso que vá ao ataque.’ Mas falei ‘Mister, gosto de jogar por dentro, armar jogo’. ‘Mas tem que passar do teu lado, se não falta gente’, ele disse. Aí teve um jogo contra o Inter na Libertadores onde joguei muito por dentro, a gente ganhou, e ele entendeu a minha função, e ele foi adaptando”.