Recentemente, o Flamengo tem sido palco de significativas mudanças administrativas, principalmente no departamento de futebol e no departamento de patrimônio histórico. No início da temporada, a direção do clube decidiu por uma reestruturação abrangente do departamento de futebol, destacando um novo rumo e estratégias renovadas.
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Essas mudanças incluíram a unificação de pastas, a nomeação de novos profissionais para os cargos anteriormente ocupados por Fabinho Soldado e Juan, além da demissão de Gabriel Skinner, que atuava como supervisor de futebol desde 2019. A diretoria do Flamengo manifestou desejo de sucesso para os novos sócios e agradeceu os serviços prestados pelos profissionais, que deixaram o clube e destacou o processo de reestruturação em curso.
Paralelamente às mudanças no departamento de futebol, ocorreu uma mudança significativa na administração do patrimônio histórico do clube. Rodrigo Saboia, que administrava essa importante carteira, foi dispensado após 20 anos de dedicação ao Flamengo. A saída de Saboia, atribuída à “incompatibilidade com a atual gestão”, marca o fim de uma era de contribuições significativas para a preservação da história e dos valores do clube.
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Em sua carta de despedida, Saboia expressa sua gratidão e orgulho pelas conquistas de sua gestão, incluindo a preservação do patrimônio histórico, a gestão do Museu do Flamengo e o estabelecimento de práticas internacionais em gestão documental. Sua despedida inclui agradecimentos, principalmente ao presidente Rodolfo Landim, e promessa de apoio eterno ao Clube de Regatas.
Carta de despedida de Rodrigo Saboia para o Flamengo
“Na última sexta-feira, fui desligado da gestão do Patrimônio Histórico do Flamengo e por isso venho aqui para agradecer seu apoio ao longo desses 20 anos que prestei serviços ao nosso Clube. Obrigado! Saio do cargo com a gratidão de quem teve suporte para realizar e realizou com excelência a missão de preservar, organizar, controlar, guardar e conservar os valores históricos do Flamengo, incrementar o acervo através de pesquisas e captação de bens e dados, fornecer informações e dar suporte, interna e externamente, com a finalidade de divulgar e preservar a história, as tradições e os símbolos do Flamengo, gerir o Museu do Flamengo, e coordenar a execução de projetos, programas e medidas de incentivo à cultura. Agradeço ao Presidente Rodolfo Landim que me deu desde sua chegada a presidência todo o suporte para deixarmos um grande legado para a nossa instituição (Departamento de Patrimônio Histórico construído, equipes de Museologia, História, Educativo do Museu e Gestão Documental consolidadas com as melhores práticas internacionais, construção e inauguração do Museu Flamengo e nos próximos dias lançamento do Museu Digital). Me despeço de um cargo no Flamengo, mas o Flamengo jamais sairá de mim e sempre estarei à disposição para auxiliar o Clube no que for necessário. Ninguém é insubstituível, mas cada um de nós somos únicos e irrepetíveis. Saudações Rubro-Negras!”
Esta fase de transição não se limita aos cargos administrativos; isso também se reflete no time de futebol com saídas de destaque como Fabinho Soldado para o Corinthians e Juan para a Seleção Brasileira. Essas mudanças simbolizam não apenas o fim de ciclos, mas o início de novos capítulos na história do Flamengo, que visam a adaptação às novas realidades do futebol contemporâneo e da gestão esportiva.
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