Debora Figueiredo
O Flamengo enfrenta um ano desafiador em 2023. Apesar de uma série de contratempos, o clube mantém vivas as esperanças de conquistar o título brasileiro. Neste contexto, a preparação mental dos atletas acaba por ser um aspecto crucial, especialmente nas últimas jornadas do campeonato.
Recentemente, o jornalista Mauro Cezar Pereira trouxe à tona um tema importante: a ausência de psicólogo na equipe principal do Flamengo. Nas suas declarações, Pereira sublinha que embora seja fundamental que os próprios jogadores procurem apoio psicológico, é surpreendente que o clube da Premier League não lhes proporcione este tipo de apoio no seu dia a dia.
— Jogadores devem procurar psicólogos, como qualquer um de nós. Só ajuda e se o clube não oferece, isso não pode impedir tal iniciativa. Mas é absurdo que um integrante de primeira divisão como o Flamengo não conte com um profissional da área no seu dia a dia, escreveu Mauro.
Por outro lado, Márcio Tannure, gestor de saúde e alto rendimento do Flamengo, explicou que a decisão de não ter psicólogo na equipe principal se deve a experiências anteriores. A dinâmica entre jogadores, treinadores e psicólogos é complexa, diz ele, envolvendo questões de confiança e comunicação. Tannure destaca que nas categorias de base o clube conta com quatro psicólogos, o que ressalta a importância do desenvolvimento psicológico desde o início da carreira dos atletas.
Enquanto o debate sobre apoio psicológico continua, o Flamengo se prepara para enfrentar o Bragantino na rodada adiada do Brasileirão. Este jogo é uma oportunidade para o clube demonstrar a sua capacidade de superação e concentração, elementos essenciais para qualquer equipa que almeja o sucesso no cenário desportivo.
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