Zico, maior ídolo da história do Flamengo, concedeu entrevista ao Correio Braziliense nesta segunda-feira (25) durante visita à Capital Federal, onde deu palestra na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Um dia depois de terminar em segundo lugar na Copa do Brasil, Galinho entrou na defesa de Gabigol, reserva na final no Morumbi.
Questionado sobre a péssima fase do atacante em 2023, ano em que Gabigol assumiu o lendário camisa 10 do Flamengo, Zico minimizou a pressão por um novo número, atribuindo a queda de rendimento às frequentes mudanças no elenco durante a temporada.
Esse negócio de número é balela. Tem que arrumar um jeito (de jogar independentemente do número da camisa). Ele teve uma queda de produção. A questão de mudanças, de cada hora estar jogando com um, cada hora você está numa posição, uma hora você é do lado, tal hora você volta pra buscar”.
disse Zico
Ele estava acostumado a jogar em um time ajustadinho. Todo mundo fazia bem as coisas. Em um time ajustado, você já sabe onde o cara vai mandar a bola, onde o cara gosta de receber. Você tem os caras dentro do campo. Quando falta isso, cada um tem que dar o seu algo mais também. Não pode ficar só esperando a questão do time, o conjunto se fortalecer”.
Após terminar em segundo lugar na Copa do Brasil, Gabigol se absolveu, afirmando que sua queda de produção se deve ao péssimo momento do time na temporada, já que ele “az parte do equipamento e que se não faz, trabalha, também faz , ele não pode recuar. Sobre o assunto, Zico disse que as referências da equipe devem se preparar para esse contexto.
Pode não funcionar na maioria das vezes, mas algumas você vai funcionar. Quando você tem qualidade, quando é uma grande referência, tem que buscar o jogo. As pessoas confiam muito em você. Tem que se preparar para isso. A individualidade não conquista um campeonato, ela ganha alguns jogos”.
finalizou Zico
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