Allan, jogador do Flamengo
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Ex-esposa de Allan confirma medida protetiva contra o jogador: “De um amor, veio o medo”

A ex-esposa de Allan, jogador do Flamengo, Jordana Holleben, denunciou o atleta por agressão e obteve medida protetiva após registrar queixa na polícia. A modelo se pronunciou sobre os acontecimentos em suas redes sociais, revelando detalhes do que alegou ter vivido nos últimos anos de relacionamento.

“Hoje, escrevo essas palavras com o coração partido, mas também fortalecido. Partido porque jamais imaginei que passaria por tudo o que vivi nos últimos anos. De um amor, veio o medo. De uma paixão, a solidão. De um carinho, atitudes inimagináveis. De uma tentativa de acordo, um estrangulamento financeiro. Na semana passada, não tive outra escolha senão pedir uma medida protetiva contra a pessoa com quem estive desde os 17 anos e que eu acreditava que me protegeria”, contou Jordana.

Foto: MAURO PIMENTEL / AFP via Getty Images

A denúncia contra Allan

Jordana relatou à Polícia Militar que Allan teria entrado em sua residência, a empurrado e retirado as crianças do casal sem aviso prévio. O jogador, por sua vez, alegou aos policiais que estava buscando os filhos para levá-los para tomar sorvete no condomínio. Após o ocorrido, no dia 23, a modelo procurou a Delegacia da Mulher.

Allan, meio-campista do Flamengo - Foto: Gilvan de Souza
Allan, meio-campista do Flamengo – Foto: Gilvan de Souza

A influenciadora registrou a denúncia, seguido de um pedido de medida protetiva, que foi solicitada na mansão do ex-casal, localizada na Barra da Tijuca. Jordana afirmou que decidiu expor a situação nas redes sociais com o intuito de servir de exemplo para outras mulheres em situações semelhantes.

Posicionamento de Allan

Após a denúncia, Allan emitiu uma nota por meio de sua assessoria de imprensa. Vale destacar que o ex-casal está passando por um processo litigioso de separação, o que complica ainda mais a situação:

“A nota publicada (primeira notícia divulgada pelo jornal Extra) diz que, de acordo com a denúncia realizada pela ex-esposa, houve invasão da casa/domicílio em que ela está residindo com os filhos do casal. A informação não é procedente, a partir do momento que o imóvel é de propriedade do atleta. Ou seja, por direito adquirido, possui acesso, sem qualquer proibição, à mesma. Além disso, a nota cita violência física contra a ex-esposa na denúncia realizada. Não houve qualquer situação relacionada à questão, inclusive com provas de vídeo, caso sejam necessárias. Por algumas tentativas, o atleta solicitou à ex esposa visitar os filhos e as mesmas não foram respondidas. Motivo pelo qual, ele foi até seu imóvel para visitar as crianças, único motivo da presença no local.”

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A nota de Jordana na íntegra

Nota de esclarecimento: hoje, escrevo essas palavras com o coração partido, mas também fortalecido. Partido porque jamais imaginei que passaria por tudo o que vivi nos últimos anos. De um amor, veio o medo. De uma paixão, a solidão. De um carinho, atitudes inimagináveis. De uma tentativa de acordo, um estrangulamento financeiro. Na semana passada, não tive outra escolha senão pedir uma medida protetiva contra a pessoa com quem estive desde os 17 anos e que eu acreditava que me protegeria.

Mas, como mencionei, hoje escrevo com o coração fortalecido. Recebi a confirmação de que nós, mulheres, não estamos sozinhas. Que temos, sim, a força necessária para romper com anos de abuso psicológico, agressões verbais e para não aceitar qualquer tipo de violência. Tomo a liberdade de citar um trecho da decisão que concedeu minha medida protetiva:

‘A palavra violência pode ter vários significados, sendo utilizada para definir o uso de força física, psicológica ou intelectual para obrigar outra pessoa a fazer algo contra a sua vontade, constranger, incomodar, impedir a outra pessoa de manifestar seu desejo e sua vontade ou de suportar agressões verbais que violem sua honra’.

Por mais doloroso que seja para mim escrever essas palavras, tenho certeza de que, como mãe, este é o melhor exemplo que posso dar a minha filha. Eu não consegui sair antes. E sei que talvez você, que está lendo, também sinta que não consegue. Eu precisei buscar ajuda. Dos meus amigos e da minha família. Da minha advogada e sua equipe. Da minha psicóloga. Da autoridade policial. Do judiciário que decidiu pela minha proteção, aliviando minha alma.

Que essa seja uma nova história sendo escrita. E que você, que está lendo, assim como eu, tenha a oportunidade de também escrever novos capítulos.

Por fim, afirmo que acredito na Justiça e no rigor da lei. Em respeito a minha família, por ora, não me manifestarei mais sobre esse assunto e permanecerei em sigilo até que todos os procedimentos terminem. Obrigada pela compreensão”.