Leila Pereira não se cala e abre o jogo sobre negociações com Gabigol

Leila Pereira volta a acusar Gabigol

Parece que a presidente do Palmeiras está entalada com Gabigol. O jogador já confirmou sua partida do Flamengo, disparando contra a gestão após a decisão da Copa do Brasil. Durante o ano, surgiram rumores de que o jogador estava em negociações com o Palmeiras, algo que foi confirmado pela própria Leila Pereira. Contudo, para ela, tudo não passou de uma tentativa de se aproveitar do clube.

Inicialmente, ela esclarece que a exigência era excessiva e a diferença para os outros atletas seria significativa. No entanto, ela afirma perceber que Júnior Pedrosa, agente de Gabigol, estava utilizando o clube para tentar um acordo mais vantajoso com o Flamengo, ou em outro lugar, dando início a uma espécie de leilão.

“Se eu fosse comparar os compromissos que eu tenho com meus atletas e o que eu teria que fazer com o Gabigol, ficou uma coisa completamente incompatível. E outra coisa, as negociações demoraram muito e a sensação que eu tinha é que o atleta não queria vir para o Palmeiras. A sensação que eu tinha era que, o empresário, na verdade, estava utilizando o Palmeiras para conseguir coisas melhores para o atleta”, diz ao ge.

Ela reconhece novamente que as negociações persistiram, porém, recorda que atingiu o limite nas negociações.

“Houve uma negociação, sim, eu queria assinar o pré-contrato, sim, mas dentro dos termos viáveis para o Palmeiras. O empresário dizia que não naquele momento, que teria que esperar mais um pouco. Tudo tem um limite. Pedi para encerrar”, completa.

Leila prossegue explicando o processo de negociações no Palmeiras, e quando chegou a sua vez de participar, percebeu que o interesse de Gabigol não era de fato de se transferir para o clube de São Paulo.

“Essas negociações sempre começam com meu diretor de futebol e terminam comigo. Eu sou muito objetiva. Se vejo, se sinto, é o feeling, tem que saber a hora de parar. Não vou ficar com aquela novela a vida inteira. Senti que aquele era o momento, que não dava mais para continuar. Não esperaria mais. Não cabe isso no Palmeiras”, diz a presidente.

Finalmente, ela afirma que a intenção foi utilizar o Palmeiras como plataforma de ascensão.

“Para negociar com o Palmeiras, o atleta tem que querer vir para cá, tá? Não vai usar o Palmeiras de trampolim. Eu cheguei ao meu limite, se não quiser vir, não tem problema nenhum. Ninguém é maior que o Palmeiras”, finaliza.