Filipe Luís revela motivo após recusar oferta da CBF

Foto: Reprodução/Charla Podcast
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Não é novidade que Filipe Luís sempre quis ser um técnico. Na entrevista com Duda Garbi, ele afirmou que, quando tinha seus 29 anos, começou a considerar a possibilidade. Mas ao pendurar as chuteiras, um leque de opções se abriu. Na mesma entrevista, o jogador revelou que era um dos objetivos de sua carreira como diretor de seleções da CBF.

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Filipe Luís afirma que foi chamado para assumir a função de Rodrigo Caetano na Seleção Brasileira, mas recusou por querer estar no campo e dar a impressão de ser inexperiente.

“Foi no final do ano ou no começo de 2024. O presidente me ligou, conversou comigo e falou da possibilidade, do plano que ele tinha. Uma honra, fiquei super agradecido só de ter pensado em mim. Não tem honra maior do que trabalhar na Seleção Brasileira. Mas sinceramente, falei para ele, não sou o melhor nome para esse cargo. Sou totalmente inexperiente nisso. Tem outros melhores do que eu, que estão fazendo um grande trabalho, como é o Rodrigo Caetano que está agora nessa função. O principal de tudo: eu queria estar no campo”, conta.

Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Trabalhar na comissão técnica de Dorival Jr, o treinador da Seleção Brasileira, era outra opção. O jogador inclusive trabalhou com ele no Flamengo, tendo conquistado a Libertadores e a Copa do Brasil em 2022. Filipe Luís também afirmou que existem outros profissionais mais qualificados que podem servir como auxiliar do técnico.

Além disso, ele destacou entre seus princípios e a maneira como vê o futebol, afirmando que os de Dorival Jr, são diferentes de seus. Por isso, ele quer ser técnico em vez de auxiliar, e prefere começar no clube onde é adorado.

Foto: Paula Reis / CRF - Filipe Luis não fez uma boa estreia no Sub-20 do Flamengo
Foto: Paula Reis / CRF – Filipe Luis

“Tinha a possibilidade de trabalhar com o Dorival. Mas eu tenho pensamento de jogo, modelo de jogo tão claro, do que eu quero, minhas ideias, que é difícil trabalhar para outro treinador. E outra, começar na Seleção. Não seria justo. Tenho que começar por baixo, aprender, evoluir. Eu não seria um auxiliar do nível que o Dorival merece, como é o Lucas. Já viveram situações nos bastidores como auxiliares. Preciso viver, errar, aprender, antes de dar esse passo tão grande”, completa Filipe Luís.