OPINIÃO: Soco inadmissível, não aparecer no treino também

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Todo mundo sabe o que rolou após o jogo entre Atlético 1×2 Flamengo. O, agora, ex-preparador físico da equipe técnica de Sampaoli proferiu um soco em Pedro, após o mesmo se recusar a aquecer durante o jogo e, após o técnico, realizar todas as substituições (tinha sido Thiago Maia no lugar de Filipe Luís).

Foi algo inadmissível, o clube tomou todas providências cabíveis dentro da lei. Levou o atleta e o preparador para a delegacia para o jogador prestar denúncia contra o preparador tanto que, ficou a madrugada na delegacia fazendo exame de corpo de delito (até as 3 horas da manhã). Voltou para o Rio de Janeiro em um avião fretado pelo próprio clube.

O problema é o jogador não se reapresentar na segunda-feira para poder treinar junto com os companheiros de equipe, que repudiaram veementemente a atitude do jogador rubro-negro, e deixar o clube em uma posição de incerteza. Outro problema seria a “mimadez” do jogador, que demonstra uma certa insatisfação em ser banco de Gabigol, e que coloca o clube novamente em outra posição delicada (a outra vez foi quando ele estava “triste” e ganhou minutagem após as declarações de sua mãe).

Essa atitude não é de um atleta profissional de futebol, do maior clube do Brasil, e de maior visibilidade do Brasil também. Algo tem que ser feito para que isso não crie uma crise maior que está instaurada, nesse momento, no clube carioca. Muita gente tem dedo nessa culpa, Pedro errou em se recusar a aquecer, o ex-preparador de Sampaoli em dar o soco e seu Marcos Braz e Rodolfo Landim por estarem mais omissos do que nunca nesse momento.

Uma declaração pública, nesse momento, seria algo bom, nem que fosse para aliviar os ânimos nesses dias que estamos vivendo.
Há um jogo importantíssimo na quinta, contra o Olímpia fora, e que precisamos entrar focados para sair com, pelo menos, uma boa vantagem, porque é possível isso. Há uma forma de se reverter essa crise, mas os dirigentes também precisam aparecer e atuar junto nessa gestão de crise.

SAUDAÇÕES RUBRO-NEGRAS