Ubaldo Fillol, também conhecido como “El Pato”, foi um goleiro argentino que teve uma breve passagem pelo Flamengo na década de 1980. Fillol é considerado um dos maiores goleiros da história do futebol argentino e teve uma carreira brilhante tanto em clubes quanto na seleção argentina.
A chegada de Fillol ao Flamengo ocorreu em 1984, quando o clube carioca contratou o goleiro como uma grande aposta para reforçar sua equipe. Naquele ano, o Flamengo tinha um elenco forte e ambicioso, com nomes como Zico e Júnior Capacete.
Porém, a passagem de Fillol pelo Flamengo foi relativamente curta e não foi tão bem-sucedida quanto o esperado. O arqueiro enfrentou algumas dificuldades de adaptação e não conseguiu atingir o mesmo nível de atuações que havia apresentado em outros clubes.
A relação de Fillol com a torcida do Flamengo não foi a mais harmoniosa, e acabou resultando na saída do clube após um curto período. Apesar disso, a história de Ubaldo Fillol é marcada por grandes conquistas e desempenhos notáveis em outros clubes, tanto na Argentina quanto na Espanha.
Fillol é lembrado por sua impressionante carreira com a seleção argentina, sendo parte fundamental da equipe que conquistou a Copa do Mundo de 1978, disputada na Argentina. Ele também representou o país em várias outras competições internacionais, demonstrando sua excelência no gol.
Em suma, embora Ubaldo Fillol não tenha tido uma passagem memorável pelo Flamengo, seu legado como um dos maiores goleiros da história do futebol argentino e seu brilhante desempenho com a seleção nacional o tornam uma figura relevante e respeitada no mundo do futebol. Com a camisa do Rubro-Negro, o arqueiro realizou 65 partidas, tendo vencido dois títulos estaduais.
Rossi e Fillol
No Flamengo, o Agustín Rossi irá vestir a camisa 17, número este que foi escolhido para homenagear Ubaldo Filol. No Mais Querido, Ubaldo se sagrou campeão da Taça Guanabara de 1984 e da Taça Rio de 1985. Em entrevista ao portal UOL, ‘El Pato’ falou sobre sua passagem pelo Flamengo, e chegou a enaltecer a torcida do Mais Querido.
‘‘O Flamengo mudou minha vida. Depois de defender aquele gol, não há ser humano que não se modifique pelo menos um pouco. Eu já era bem experiente, tinha disputado três Copas, mas poucas vezes me emocionei tanto quanto depois de atuar diante de tamanha multidão. Era uma loucura. A torcida argentina é mais apaixonada, ninguém discorda, mas não dá para discordar também que o carioca te dá um banho de alegria. A energia que o Maracanã tinha naqueles tempos era uma coisa realmente de outro mundo. Os argentinos amam o Rio, têm uma visão muito boa da cidade, e disfrutar tudo daquela maneira foi algo que realmente me tocou para sempre.”, comentou.
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