Mesmo com a chegada de Rossi, o Flamengo decide que quer contar com Santos para o restante da temporada. Segundo o jornal o ‘O Globo’, o Rubro-Negro entende que é bom ter opções para a posição, já que o Flamengo disputa três competições. O clube interpreta que a saída do camisa 1 só será avaliada em caso de proposta vantajosa, já que pagou R$ 15 milhões para ter o atleta. Como a permanência de Hugo Souza no time é incerta, Rossi e Santos seriam opções mais experientes, enquanto Matheus Cunha a aposta do clube.
Há alguns dias, um rumor relacionado ao desejo do Athletico-PR em repatriar Santos foi disparado na internet. A torcida do Mais Querido ficou dividida, porém, a diretoria do Flamengo não se prontificou em desmentir a informação, entretanto, o camisa 1 continuará vestindo o Manto Sagrado. Desde a saída de Dorival, Santos mostrou uma queda enorme de rendimento, mas vale lembrar que o arqueiro também passou uma fase parecida no CAP, e conseguiu se recuperar.
Cria do Ninho relembra passagem com Jorge Jesus no Flamengo e como foi “enganado” por português
Jorge Jesus ficou cerca de um ano no comando do Flamengo e fez história no clube com o título da Libertadores após 38 anos, além do Campeonato Brasileiro com pontuação recorde. Um dos jogadores daquele elenco hoje defende a equipe do Espanyol, recém-rebaixado em La Liga. Vinícius Souza, cria do Ninho, relembra algumas passagens com o português. Segundo o volante, o treinador o “enganava”, garantindo que ele teria oportunidades na equipe, mas mudando de ideia logo em seguida.
Foi como um pai lá (no Flamengo) em relação a me ajudar. Se eu me adaptei na Europa em relação a campo e essas coisas foi porque a gente já fazia no Flamengo. Me adaptei na Europa (estando) no Flamengo. Foi um paizão para mim, só ficava bolado com ele. Ele falava: ‘Vou te botar pra jogar’, e não botava. Foi um cara diferente e super importante no meu início. Ficava com colete de titular e eu falava com minha família: ‘Hoje vai, mané’. Contra o Corinthians o Arão não iria jogar.
Vinícius Souza
Ele me chamou: ‘Piris (da Motta) não vai jogar, vai jogar você. Conversou pra caral… comigo’. Fiquei lá no camarote, mané. Só entrei (de titular) no Carioca e olhe lá porque era o Mauricinho. Era só promessa igual deputado. Eu ficava boladão com ele: ‘Esse cara gosta de mim nada’. Vinha proposta e ele: ‘O que estás a pensar? Vou te tornar o melhor volante do Brasil, e virava’. Era assim o relacionamento. O Flamengo vinha falar comigo e já recusava (ofertas). Eu falava: ‘O que é isso?’. Passei um ano inteiro assim, mas foi maneirão.
Vinícius Souza
Vinição, como é conhecido entre os torcedores, também relembrou a amizade que tinha com Willian Arão. Hoje no Fenerbahçe, o ex-jogador do Mengão tinha uma boa relação com os mais jovens, incluindo Vinícius Souza.
O Arão a gente não se batia, a gente da base ia (para o profissional) na cabeça que o Arão não gostava dos moleques da base. O Bill tentava dar um lençol, o Arão parava treino e queria brigar com o Bill. A gente falava ‘esse cara é folgado’. A gente era abusadão, vamos dar lençol mesmo. Não conseguia porque os caras paravam. Depois o Arão virou meu parceirão.
Vinícius Souza
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