Igor Santhiago
O Flamengo entrou em campo na noite desta quinta-feira para disputar o retorno do Campeonato Brasileiro após a data FIFA. O adversário da vez foi o Red Bull Bragantino, comandado pelo português Pedro Caixinha. A expectativa para a partida era alta, pois o Flamengo foi para a pausa do futebol brasileiro em alta, vencendo e convencendo.
Aparentemente, os 10 dias de treinamento não surtiram efeito. O físico coletivo dos atletas flamenguistas estavam abaixo, as saídas de bola foram um dos maiores problemas e iniciadores dos gols adversários. A defesa montada por Fabrício Bruno e David Luiz parecia uma dupla sertaneja desafinada, sem nenhuma sinergia, cedendo várias e várias oportunidades ao adversário.
O meio-campo do Flamengo foi inexistente. Thiago Maia não entrou em campo, parecia cansado e sem ritmo, correndo pouco e errando nas decisões pontuais. Wesley, que havia feito uma baita partida contra o Grêmio, mostrou uma deficiência técnica imensa, entregando o último tento para os paulistas. Caso tivesse vencido, o Rubro-Negro teria assumido a vice liderança da competição, coisa que não aconteceu.
Comentar o jogo fica difícil, mas o resumo é que apenas um time entrou para disputar os três pontos. Talvez pelo salto alto, os queridinhos do Flamengo entraram de queixo erguido, parecendo um bando sem treino. Jogadores acima da média como Arrascaeta e Everton Ribeiro não participaram do jogo. A única ressalva positiva deste vexame, foi a atuação do goleiro Matheus Cunha, que mesmo sofrendo 4 gols, salvou o Flamengo de um amasso maior.
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